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Portal 2 - Leia Mais >>

Posted by marcoselav on 08:37

Portal 2


A excelência em sarcasmo e quebra-cabeças


Fervendo!
Portal é simplesmente um dos jogos mais inovadores dos últimos tempos. A Valve, responsável pelo game, decidiu aproveitar o talento dos estudantes da DigiPen, que apresentaram o promissor Narbacular Drop em 2005, para criar o que muitos consideram como um dos puzzles mais divertidos desta geração.
Depois de quebrar a cabeça com os desafios do primeiro título, o mundo dos games se
 prepara 
para receber sua sequência, anunciada oficialmente no dia 5 de março de 2010. Para a
surpresa
 de todos, Gabe Newell, presidente de Valve, também surge na Electronic Entertainment
Expo 
(E3) de 2010 para revelar que Portal 2 também sairia para PS3, plataforma até então “odiada”
 por
 Newell.
Nós finalmente estamos chegando perto da data de lançamento de Portal 2, que chega às lojas
 no
 dia 18 de abril deste ano. Mesmo assim, várias novas informações sobre o jogo continuam
surgindo
 por aí e é nosso dever mostrar ao mundo como a Aperture Science Laboratories é um lugar
bacana 
— ordens de GlaDOS.

Um lugar familiar
Em Portal 2, o jogador encarna novamente a corajosa Chell, que era objeto de estudo e também
 a
 protagonista do primeiro game. E quem se lembra do começo da versão original provavelmente 
vai perceber que a sequência compartilha muitas semelhanças. No início do próximo título da
 série, você novamente vê Chell presa em um quarto, totalmente sozinha.
Entretanto, em sua volta não temos mais um ambiente frio, estéril e nada empolgante. Em seu
 lugar, vemos um quarto um com vasto aprimoramento, trazendo armários, uma mesa, plantas
, arte e um estilo decorativo que parece ter saído diretamente da mente de Philippe Starck.
Mas, mesmo assim, algo não parece certo. E isso fica ainda mais evidente quando surgem 
as primeiras instruções do game, providenciadas por um narrador masculino. A inteligência 
artificial mostra sua voz nos alto-falantes, pedindo para que o jogador se movimente um pouco
 e explore o ambiente para se acostumar com o local.

Assim, você pode realizar alguns exercícios básicos para estimular sua mente, ouvir música

 clássica e perambular um pouco mais sobre o quarto. Contudo, Chell acaba perdendo sua
 consciência por motivos não muito claros.
O jogador então acorda novamente no recinto, que agora se encontra bem diferente de nossa 
descrição feita anteriormente. Vinhas aparecem invadindo as paredes, o carpete está com cor 
de lama e o armário e a mesa estão decadentes.
Seu melhor amigo
Subitamente, então surge Wheatley — interpretado genialmente por Stephen Merchant,
coescritor da 
série The Office. O neurótico robô é ninguém menos que a “babá” dos 10.000 elementos
 de 
estudo da Aperture e aparece, primeiramente, para dizer que o local está em colapso e você
 deve
 escapar imediatamente.
E, escapar de Aperture significa passar pelas câmaras de teste — mais uma vez. Felizmente
, não
 estamos falando de desafios idênticos ao do primeiro jogo. Conforme era de se esperar, o 
restante do laboratório também está completamente modificado e em decadência, alterando 
drasticamente a estrutura até mesmo dos quebra-cabeças mais simples.
O bacana é que Wheatley acompanha você durante algumas das câmaras de teste, lançando
 vários comentários bem humorados que combinam com todo o clima e estilo da série Portal.
 Depois
 de que o jogador encontra a Portal Gun, descobrimos que o robô não sabe que Chell é a 
responsável pela morte de GlaDOS e acredita que a heroína é apenas um objeto de teste com
 um QI extremamente baixo. “Pessoas com danos cerebrais são os verdadeiros heróis”,
comenta
 Wheatley quando o jogador dispara um portal na parede errada.

Mão na massa
Inicialmente, as câmaras de teste trazem desafios bem simples, envolvendo, primordialmente,
 agarrar um cubo, colocá-lo sobre um botão, abrir a porta e então avançar. A partir da quinta
 missão
, contudo, você já será obrigado a saber a hora certa de realizar determinadas ações e também
 precisará abusar da gravidade para avançar enquanto trabalho com três cubos de uma só vez.
Depois de passar por alguns testes, Wheatley decide levá-lo para os bastidores de Aperture. O
 jogador então passa por várias escadas, corredores e até mesmo canos de água que,
normalmente,
 não são vistos por ninguém. De repente, o robô se lembra de que, por meio deste caminho, o
 jogador definitivamente terá de passar pela câmera de GlaDOS. E, uma vez lá, há uma pequena 
chance (leia: 100% garantido) de ela tentar te matar se ainda estiver viva.
Img_normal
De fato, o jogador realmente acaba encontrando o que sobrou de GlaDOS, a inteligência artificial
 que é a grande vilã do primeiro jogo. Aparentemente, a máquina não parece muito ameaçadora. 
Contudo, GlaDOS começa a se reconstituir e acaba avistando Chell. “Oh, é você”, diz ela 
calmamente enquanto encara a protagonista do game.
GlaDOS então agarra Chell e prepara para jogar a heroína dentro do incinerador. Mas, em
 vez de simplesmente acabar com toda a história ali mesmo, revivendo o trágico momento 
em que a inteligência artificial foi “morta”, GlaDOS decide deixar a protagonista viver. “Tudo
 aquilo
 está no passado”, comenta a IA.
Se você pensou que GlaDOS ressuscitou como uma alma bondosa, então está tremendamente 
enganado. O fato é que ela deixou você sobreviver... Mas Chell terá de passar o restante de sua
 vida
 realizando os testes da Aperture Laboratories. Você é uma escrava de GlaDOS.
E, como se pode imaginar, as câmaras estão mais mortais do que nunca, já que GlaDOS 
provavelmente não ligará muito para qualquer acidente envolvendo Chell. É aí que o jogo
 realmente
 começa. Chega a hora de por a mão na massa para sobreviver e escapar.
Portal 2 não trará somente uma GlaDOS com um humor ainda mais sarcástico, mas também
 alguns
 elementos novos na jogabilidade. Isso pode ser visto em algumas das primeiras câmaras de
testes, 
que trazem lasers capazes de acionar determinados botões e que podem ser manipulados com 
os portais. Há também algumas plataformas capazes de lançar o jogador para longe, sendo 
úteis para lançar portais em locais de difícil acesso.
“Forever alone”
Os únicos companheiros de Chell não são muito amigáveis, mas existem momentos no game
 em que o jogador estará completamente sozinho. Em um dos capítulos do jogo, você não 
saberá ao certo onde está, mas definitivamente não se trata dos laboratórios da Aperture
 Science.
 Não há sinal de GlaDOS ou Wheatley e você mal sabe para onde ir, já que também não 
temos qualquer instrução.
Img_normal
O local traz vários pôsteres e relíquias de uma era passada, com rádios antigos, móveis da
década
 de 1950 e fotografias apagadas. Há até mesmo um logo da Aperture Science, mas essa
parece 
ser a única semelhança com o laboratório. Subitamente, o jogador ouve uma voz masculina, que 
relembra os soldados de “não deixar as armas soltas por aí”. Aparentemente, tudo isso também
 já 
foi um lugar em que eram realizados testes.
Sua Portal Gun ainda funciona e o jogador pode usá-la para explorar um pouco mais o local até 
encontrar algo conhecido como Repulsion Gel (gel de repulsão, numa tradução livre). Logo em 
seguida, Chell percebe que as câmaras de teste ainda existem, mas elas só podem ser
 completadas
 com a ajuda do gel especial que a personagem acaba de encontrar.
O Repulsion Gel tem uma utilidade bem simples: lançar o jogador para longe. Você pode aplicá-lo
 no
 chão e então saltar sobre ele para literalmente sair voando na direção oposta a superfície. Ele 
também funciona nas paredes e no teto, sendo essencial para determinados puzzles. Eis outro
 fator 
que deve adicionar muito mais desafio à fórmula clássica de Portal.

A Valve parece realmente saber o que está fazendo na sequência, trazendo vários 

aprimoramentos à consolidada estrutura básica que fez do primeiro game um sucesso. Além 
disso, o capricho ainda maior na narrativa do modo campanha só amplia nossos ânimos.
Portal 2
 será lançado para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.

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